A soja brasileira é uma potência mundial, com o Brasil permanecendo, safra após safra, em posição de liderança como maior produtor e exportador de soja do mundo.
Em trinta anos, a produção desse grão aumentou 557%, enquanto o aumento da área plantada foi de 306% e da produtividade média de 61%, segundo dados da CONAB. Em 2023, as exportações brasileiras do agronegócio bateram o recorde de US$166,5 bilhões de dólares, dos quais só as exportações de soja contribuíram com a fatia de 40,4% do total, tamanha a importância dessa cadeia produtiva para o país.
Contudo, a safra 2023/24 foi particularmente desafiadora por ter sido marcada pela forte ocorrência do fenômeno conhecido como El Niño, que resultou em diversos eventos climáticos extremos e provocou perdas significativas na produtividade da cultura. Por isso, a produção brasileira de soja na safra 2023/24 deverá atingir 146,9 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 5% em relação à safra anterior, segundo estimativa da CONAB.
Leia também:
El Niño 2024: como o clima pode interferir na atividade agrícola?
6 destaques sobre a ferrugem-asiática da soja para a safra 2023/24
Como o El Niño afetou a safra 2023/24?
O El Niño é um fenômeno climático que pode ser definido pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico equatorial, fato que influencia os padrões climáticos ao redor do globo. No Brasil, seu estabelecimento pode gerar alterações significativas no regime de chuvas e temperaturas.
Desde o início da safra, as condições climáticas foram variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras do país. O atraso do início das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e MATOPIBA foi seguido por períodos de chuvas irregulares e mal distribuídas, somados a ocorrência das altas temperaturas, com registros de veranicos superiores a 20 dias.
O cenário climático desafiador também implicou diretamente na dinâmica de doenças no campo, proporcionando condições ideais para a ocorrência de diversas patologias que refletiram negativamente no desempenho das lavouras.
Dentre os problemas mais significativos, observou-se um avanço da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) para novas regiões produtoras, como o Sul do país. Além disso, enquanto o Cerrado foi marcado pela presença de cercóspora, houve um aparecimento mais precoce e de maior pressão de ferrugem-asiática da soja na região Sul do país.
Como foi a dinâmica de doenças na safra de soja 2023/24?
O infográfico abaixo ilustra as áreas de ocorrência das doenças que acometeram as lavouras de soja nas principais regiões produtivas do Brasil nessa safra:
Resumidamente, a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) ocorreu em todo MT. Apesar da problemática ser menor em relação à safra anterior, a doença ocorreu em todas as regiões do Estado, e também nas regiões centro-oeste do PR e centro-norte do RS. Já as DFC’s ocorreram em todo o Cerrado, nos Estados de MT, MS, GO, MG e na região do MAPITOBAPA. Por sua vez, a ferrugem-asiática ocorreu nos Estados da região Sul do país (RS, SC e PR) e nas regiões sul do MT, MS, SP, no triângulo mineiro (MG) e no sudoeste de GO.
Expansão da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) para outras regiões produtoras do país
A podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), foi inicialmente detectada, em sua forma mais agressiva, na safra 2018/19, principalmente nos municípios da região da BR-163 do Estado do Mato Grosso.
Na safra 2023/24, podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) se expandiu para outras regiões, sendo detectada em Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, respectivamente; o que representou um importante movimento de avanço da doença para outras regiões produtoras de soja do Brasil, para além do Mato Grosso.
Isso se deve ao fato de que, nas safras anteriores, devido à ocorrência climática do La Niña no Brasil, a região Sul enfrentou períodos de seca características desse fenômeno climático, enquanto, na safra 2023/24, o país experimentou a ocorrência do El Niño, que propiciou melhores condições para a ocorrência de doenças em diferentes regiões e, com isso, da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja). Além disso, nessa safra, também foram relatados casos de perdas no armazenamento, com aumento expressivo de grãos avariados nos silos.
Muitos estudos foram necessários para identificar suas possíveis causas. Inicialmente, esses fenômenos foram associados a distúrbios fisiológicos e nutricionais, contudo, a Syngenta foi pioneira na condução de investigações e na compreensão das causas da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) e, com o avanço da pesquisa, foram encontradas diferentes espécies de fungos em identificações morfológicas e moleculares que podem ser associados à ocorrência dessas doenças.
Os patógenos encontrados como causadores da podridão de vagens e grãos foram diferentes espécies de Diaporthe, Fusarium e Colletotrichum, predominantemente identificados nos isolamentos feitos a partir dos grãos e das vagens, com e sem sintomas.
Essa doença é caracterizada por sintomas como escurecimento interno da vagem e dos grãos, enrugamento de grãos e sementes, murcha e amarelecimento das folhas da planta antes do fim do enchimento de grãos e necrose dos tecidos, devido ao ataque de fungos necrotróficos.
Já o quebramento de hastes, tendo os mesmos patógenos da podridão de vagens e grãos associados apresenta sintomas como necrose e alongamento excessivo da haste, que podem causar o tombamento e quebra da planta, interrompendo o enchimento de grãos e reduzindo a produtividade da soja. Além disso, esses patógenos podem continuar danificando os grãos armazenados, agravando os prejuízos à produção.
Além disso, existem outros fatores agronômicos envolvidos no manejo integrado dessas doenças, tais como: época de semeadura, sensibilidade das variedades, densidade populacional, sistema de cultivo, tratamento de sementes e o efeito de fungicidas na redução ou controle dos possíveis patógenos associados.
O infográfico abaixo exemplifica como diferenciar a podridão dos grãos e o quebramento das hastes:
Ocorrência antecipada e aumento da pressão de ferrugem-asiática da soja na região Sul
A ferrugem-asiática é a principal doença que afeta a cultura da soja no Brasil. Causada pelo fungo biotrófico Phakopsora pachyrhizi, essa doença só sobrevive em hospedeiros vivos e é reconhecida por ser extremamente agressiva, podendo gerar prejuízos de até 90% da produtividade, segundo a EMBRAPA.
A ferrugem-asiática foi diagnosticada pela primeira vez no Brasil em 2001 e sua propagação ocorreu para todas as regiões produtoras de soja do país, favorecida pelas condições climáticas e pela facilidade de dispersão de suas estruturas reprodutivas pelo vento.
Na safra 2023/24, a ferrugem-asiática ocorreu mais cedo nas principais regiões produtoras do país, além disso, foi observado um aumento da pressão em relação à safra anterior, de 2022/23. Esse aumento já era esperado por conta do excesso de chuvas causado pela ocorrência do fenômeno climático El Niño, principalmente na região Sul do país. Nessa região, a alta umidade, associada às altas temperaturas, favoreceu a progressão da doença.
A principal referência para o monitoramento da ferrugem-asiática no Brasil é o Consórcio Antiferrugem. Criado pela EMBRAPA em 2004, o Consórcio disponibiliza informações atualizadas e em tempo real sobre a doença, conforme podemos ver nas imagens abaixo, de abril de 2024:
Os Estados com maior registro de casos confirmados de ferrugem-asiática foram Paraná (128), seguido por Rio Grande do Sul (110), Mato Grosso do Sul (35) e São Paulo (13) e, conforme se pode observar no Mapa de Dispersão abaixo, até o momento, a safra 2023/24 contou com a ocorrência de 324 casos registrados de ferrugem-asiática da soja no país.
Essa doença costuma manifestar seus sintomas após o fechamento das entrelinhas, quando a planta está iniciando o estádio reprodutivo, e provoca a desfolha precoce das plantas, o que reduz sua capacidade fotossintética e impede a formação completa dos grãos, causando, assim, a redução da produtividade da lavoura.
Os sintomas são o surgimento de pequenas pontuações, inicialmente de coloração verde-acinzentada mais escura do que a face superior das folhas, progredindo para o marrom-escuro e avermelhado; enquanto, na face inferior das folhas, aparecem pequenas urédias em formato de pústulas, de coloração castanho-claro.
Cenário cada vez mais desafiador de cercóspora e mancha-alvo na região do Cerrado brasileiro
A forte ocorrência do fenômeno El Niño colaborou com condições favoráveis para a incidência das chamadas Doenças de Final de Ciclo (DFC’s) e de mancha-alvo no Cerrado, na safra de 2023/24.
Tal ocorrência levou ao cenário de alta ocorrência de crestamento foliar e mancha-púrpura – as principais representantes das DFC’s em soja – causadas pelos fungos do gênero Cercospora spp., principalmente no Estado do Mato Grosso.
As DFC’s são uma ameaça significativa às lavouras de soja, especialmente em regiões quentes e chuvosas. Sua presença é preocupante, pois compromete severamente a produtividade e a qualidade dos grãos e das sementes, uma vez que os fungos desse gênero podem atacar todas as partes aéreas da planta, com sintomas mais evidentes ao final do ciclo reprodutivo.
Os sintomas iniciais nas folhas incluem pontuações escuras, castanho-avermelhadas, com bordas difusas, que se desenvolvem em grandes manchas escuras. Essas manchas podem resultar em severo crestamento das folhas e desfolha prematura das plantas.
Nas vagens, surgem pontuações vermelhas que evoluem para manchas castanho-avermelhadas e, além disso, o fungo pode penetrar na semente, causando a mancha-púrpura em seu tegumento. Nas hastes, o fungo provoca manchas vermelhas superficiais que podem penetrar e causar necrose avermelhada da medula.
Os fungos de Cercospora spp. preferem temperaturas entre 23 e 27 °C associadas à alta umidade do ar, condições frequentemente encontradas nas regiões mais quentes e chuvosas do Cerrado brasileiro.
Além disso, é um fungo necrotrófico, podendo sobreviver por longos períodos em restos culturais, como a palhada e, consequentemente, sendo disseminado tanto por sementes infectadas quanto por restos de culturas anteriores.
A presença do fungo nos lotes de sementes é comum e, embora não afete a germinação, a introdução de sementes infectadas na lavoura pode perpetuar o ciclo de infecção. Se não for identificada e controlada precocemente, podem resultar na perda de 3 a 5 sacas por hectare.
Já a mancha-alvo é uma mancha foliar causada pelo fungo Corynespora cassiicola. Essa doença foi detectada no Brasil na década de 1970, mas começou a causar prejuízos mais expressivos a partir da safra 2005/06.
A cada safra, a mancha-alvo tem se tornado mais presente e mais severa e, atualmente, estima-se que pode ocasionar cerca de 40% de perdas na produtividade da soja. Podendo ocorrer em todas as regiões produtoras do país, nas últimas safras, a mancha-alvo tem ganhado importância pelo aumento de sua ocorrência, especialmente na região do Cerrado, principalmente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, onde tem causado mais danos.
Além disso, um dos exemplos de sistemas produtivos mais suscetíveis a essa patologia é o da sucessão soja-algodão. A safra de algodão 2022/23 já registrou altos índices de ocorrência de mancha-alvo e, sendo uma das espécies hospedeiras do fungo, portanto, o cultivo de algodão também colabora para o aumento da ocorrência da doença na cultura da soja.
O fungo causador dessa doença é caracterizado por ser altamente polífago – possuindo mais de 480 espécies hospedeiras, dentre as quais muitas são de interesse econômico – e necrotrófico, podendo sobreviver fora do hospedeiro vivo em restos culturais, na palhada sobre o solo e em sementes de diversas espécies, inclusive de plantas daninhas.
O fungo coloniza folhas, hastes, raízes, flores e sementes e pode ser disseminado pelo vento e por gotículas de água. Além disso, temperaturas entre 20 °C e 30 °C e alta umidade relativa do ar são condições favoráveis para o desenvolvimento da doença.
Os primeiros sintomas de mancha-alvo na soja aparecem nas folhas do baixeiro das plantas. As lesões são caracterizadas por pequenos pontos de coloração castanho-claro a castanho-escuro no centro de manchas pardas e com presença de halo amarelado, remetendo a um “alvo”, fato que dá origem ao nome da doença.
Dependendo da reação da cultivar, as lesões podem atingir até 2 cm de diâmetro e se apresentarem em menor número ou permanecerem pequenas, com 1 a 3 mm de diâmetro, mas em maior número. Cultivares mais suscetíveis podem sofrer severa desfolha, prejudicando a atividade fotossintética das plantas e, portanto, a produtividade das lavouras.
Quais os aprendizados que devem ser levados dessa safra para a próxima?
Conforme descrito acima, os desafios se apresentaram de maneira diferente para o sojicultor na safra 2023/24. A podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) se expandiu mais fortemente para regiões onde, até então, não havia casos registrados ou tinham menor ocorrência; a ferrugem-asiática incidiu mais cedo, de maneira mais concentrada e com maior pressão que nas safras anteriores; e a mancha-alvo agravou sua severidade na região do Cerrado.
Tais fatos trouxeram à tona lições que precisam ser aprendidas e levadas em consideração pelo produtor rural, principalmente no momento do planejamento da próxima safra de soja. As circunstâncias ocorridas na safra 2023/24 evidenciam que, para realizar um manejo integrado de doenças verdadeiramente eficaz, é preciso estar atento aos sinais, se preparar antecipadamente, agir preventivamente, escolher as melhores ferramentas de controle e saber como posicioná-las corretamente.
A resposta para o enfrentamento dos novos e antigos desafios de doenças na cultura da soja no Brasil sempre estará embasada no manejo preventivo, independente da região, da severidade de ocorrência ou dos fatores climáticos que se apresentem. O produtor que souber se planejar, sempre sairá na frente e terá condições de superar melhor quaisquer dificuldades que se imponham a sua produção.
Como realizar um manejo integrado de doenças eficaz?
Para isso, é preciso pôr em prática um manejo integrado de doenças (MID) completo. O MID se inicia no Tratamento de Sementes e nas fases iniciais de desenvolvimento da cultura da soja, o que inclui:
- escolha de cultivares mais resistentes ou tolerantes, ou, ainda, menos suscetíveis;
- manejo de adubação equilibrada;
- prática eficiente de rotação de culturas;
- bom ajuste de época e densidade de semeadura;
- emprego de um programa robusto de manejo de fungicidas.
Nesse sentido, um programa de manejo de fungicidas robusto passa pela recomendação do portfólio completo de ferramentas que só a Syngenta tem a oferecer:
- iniciar a proteção das lavouras realizando tratamento de sementes com o uso de fungicidas de amplo espectro;
- antecipar a aplicação de fungicidas preventivos, iniciado o controle de maneira preventiva, já no estágio vegetativo da cultura, visando a construção da sanidade foliar;
- dar atenção ao intervalo entre aplicações, considerando as recomendações para cada produto e momento de aplicação;
- empregar fungicidas à base de misturas contendo solatenol, excelentes ferramentas para proteção e controle de fungos no período reprodutivo da cultura;
- realizar as últimas aplicações do ciclo produtivo, mantendo as aplicações até o final do ciclo da cultura para garantir a consolidação do manejo e a proteção do potencial produtivo das lavouras.
Soluções para o manejo de doenças no período vegetativo
A primeira aplicação de fungicidas realizada após o plantio em uma área produtiva é chamada de Aplicação Zero e é uma das estratégias mais eficientes para manejar o complexo de doenças da soja nos primeiros estádios de desenvolvimento da cultura.
Isso se deve ao fato de as plantas mais jovens possuírem maior suscetibilidade à infestação de patógenos, que podem infectar e colonizar a lavoura sem apresentar sintomas inicialmente. As doenças, principalmente as manchas-foliares, acometem a planta do início até o fim de seu ciclo, representando um alto potencial de danos.
É importante recordar que a Aplicação Zero contribui para ganhos expressivos de produtividade, pois é capaz de reduzir significativamente a evolução das doenças ao longo do ciclo, entregando uma soja mais sadia para as aplicações seguintes.
Ao se optar por essa prática no manejo, o produtor alcança maior proteção das folhas do baixeiro da planta, local onde normalmente se iniciam as infecções. Essa parte da planta de soja tem grande participação no processo de enchimento de grãos, e medidas de controle realizadas no período vegetativo da cultura podem proporcionar maiores produtividades no terço inferior das plantas.
Para a Aplicação Zero: SCORE FLEXI®, ELATUS® e CYPRESS®
A aplicação zero deve ocorrer entre 25 e 30 dias após a emergência (DAE), evitando que patógenos já afetem o estádio vegetativo da cultura.
Sua importância é reconhecida por apresentar benefícios como o estabelecimento de uma cultura mais saudável já no início do ciclo e por propiciar um excelente custo-benefício ao produtor, contribuindo para a diminuição da pressão de doenças ao longo de todo o ciclo da cultura.
SCORE FLEXI® é um fungicida de ação preventiva devido à combinação de dois potentes ingredientes triazóis: propiconazol e difenoconazol, que proporcionam alta performance de controle para o período vegetativo para a cultura da soja.
Para regiões com maior risco de ocorrência de ferrugem-asiática, como é o caso de algumas áreas da região Sul do país, a recomendação para a Aplicação Zero é CYPRESS®
CYPRESS® apresenta a composição de dois triazóis sinérgicos e complementares, ideal para o manejo completo de ferrugem-asiática e manchas-foliares: ciproconazol e difenoconazol.
Contudo, tratando ainda de Aplicação Zero e considerando o avanço da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), o produtor pode contar com a associação de ELATUS® e SCORE FLEXI®. ELATUS® é um fungicida sistêmico e de contato que une azoxistrobina, uma estrobilurina, ao solatenol em sua formulação, o primeiro ingrediente ativo registrado para controle da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) e com reconhecida eficiência para proteger a cultura.
Soluções para o manejo de doenças no período reprodutivo
Dentro das aplicações do período reprodutivo, a aplicação realizada na fase de pré-fechamento das entrelinhas da cultura da soja é a principal para o controle de doenças e para a construção de uma sanidade duradoura da lavoura.
Isso ocorre porque, nesse momento, ainda é possível realizar pulverizações que atinjam o baixeiro das plantas com eficiência, assegurando uma boa cobertura das folhas mais novas e aumentando a proteção contra doenças que possam impactar a produtividade da cultura, principalmente das manchas-foliares, como a mancha-alvo.
Nesse momento crucial, é recomendada a utilização das melhores ferramentas fungicidas disponíveis, levando em consideração o cenário da lavoura e para assegurar a melhor prevenção do complexo de doenças, além de um maior período de efeito residual.
ALADE®: o melhor em qualquer situação
ALADE® é o único fungicida que possui três ingredientes ativos altamente eficazes em sua composição, que propiciam consistência no controle do complexo de doenças da soja.
O primeiro ingrediente ativo é o solatenol, uma nova carboxamida que possui alta capacidade de aderência e penetração nas folhas, proporcionando um melhor efeito preventivo.
Os outros dois ingredientes agregam a dupla ação sistêmica dos triazóis: o ciproconazol se destaca pela alta mobilidade e eficiência no controle da ferrugem-asiática da soja; e o difenoconazol se destaca no controle de manchas-foliares, como a mancha-alvo, com amplo espectro de ação contra os principais patógenos da cultura da soja.
Além disso, ALADE® passou a ter, a partir da safra 2023/24, registro para controlar os patógenos causadores da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) (Diaporthe, Colletotrichum e Fusarium), o que reforça sua composição única para mitigar a ocorrência da podridão de vagens e grãos e o quebramento das hastes da soja.
MITRION®: onde tem potência, não tem doença
MITRION® é composto pelos dois ingredientes ativos mais potentes do mercado: solatenol e protioconazol. Juntos, esses princípios ativos entregam performance superior para todo o complexo de doenças da cultura da soja devido à sua potência.
MITRION® se destaca dos demais produtos do mercado por oferecer um controle superior de ferrugem-asiática e manchas foliares, especialmente para a mancha-alvo, devido ao efeito preventivo de solatenol associado ao efeito curativo de protioconazol.
MITRION®oferece:
- Combinação inovadora: os dois ativos mais potentes do mercado;
- Máxima potência: controle superior em manchas-foliares e ferrugem-asiática;
- Controle superior: melhor efeito preventivo e curativo no início da infecção;
- Conveniência: formulação que contém tecnologia moderna que eleva o controle.
Tudo isso em uma formulação que proporciona maior retenção e espalhamento na superfície das folhas, além de melhor translocação do produto dentro da planta, resultando em uma ação de controle imediata.
Além disso, MITRION® também passou a ter, a partir da safra 2023/24, registro para controlar os patógenos causadores da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), devido à presença do ingrediente ativo solatenol em sua formulação.
MIRAVIS® Pro: simplesmente poderoso
MIRAVIS® Pro é um lançamento à base de ADEPIDYN® Technology, uma molécula inovadora e a única pertencente ao novo grupo químico (N-metoxy-pirazol-carboxamidas), uma nova geração de fungicidas que proporciona um maior poder intrínseco de controle, além de um amplo espectro de ação, principalmente para o controle das manchas-foliares.
MIRAVIS® Pro é uma excelente opção para as primeiras aplicações em cenários de mancha-alvo, combinando a alta performance preventiva de ADEPIDYN® ao efeito curativo do triazol protioconazol.
Essas duas moléculas são eficientes e sinérgicas entre si:
- ADEPIDYN® technology: Esse ingrediente ativo faz parte de um grupo químico exclusivo (pirazol-carboxamida), com modo de ação inibidor da enzima succinato desidrogenase (SDHI), atuante no complexo II da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria dos fungos.
- Protioconazol: ingrediente ativo do grupo químico das triazolinonas, que atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase, responsável pela biossíntese de ergosterol, um componente da membrana celular de fungos.
Assim, MIRAVIS® Pro é uma importante ferramenta no manejo antirresistência, além de oferecer um amplo espectro de controle, sobre o qual vale a pena destacar a alta performance para outras doenças importantes da cultura da soja, como Cercospora e Septoria.
Finalmente, a tecnologia Empowered Control dispensa o uso de adjuvantes na aplicação de MIRAVIS® Pro, que deve ser realizada sempre em associação com um fungicida multissítio, como BRAVONIL®.
Sua ação sistêmica permite atingir os alvos no pré-fechamento das entrelinhas da cultura da soja, quando a cobertura foliar é dificultada pela densidade da parte aérea.
A importância da utilização de fungicidas multissítios no manejo de doenças da soja
Na maioria das vezes em que se realiza uma aplicação de fungicida, são utilizadas moléculas de sítio-específico, ou seja, produtos com ingredientes ativos que atuam em apenas um local de ação no fungo. Com isso, o patógeno pode sofrer alguma mutação no sítio bioquímico de atuação do fungicida e iniciar um processo de surgimento de resistência naquela população do fungo.
É nesse momento que entram os fungicidas multissítios. Esses fungicidas atuam tanto no controle de doenças quanto auxiliam no manejo de resistência e são chamados de protetivos, pois formam uma espécie de camada protetora, por meio do estabelecimento de uma barreira química entre a planta e o inóculo do fungo, inibindo, preventivamente, a germinação dos esporos que vierem a ocorrer naquela área.
Escolher um fungicida multissítio para ser o parceiro ideal de um fungicida sítio-específico é uma das estratégias fundamentais no controle de doenças na soja, para mitigar a possibilidade de desenvolvimento de resistência, contribuir para a manutenção da performance de outros produtos e possibilitar que a lavoura expresse seu máximo potencial produtivo.
BRAVONIL®: o fungicida multissítio da Syngenta
BRAVONIL® é um fungicida multissítio, ou seja, é um protetor, que inibe várias fases de desenvolvimento do patógeno-alvo, sendo uma solução para o controle da ferrugem-asiática da soja, de manchas-foliares e de Doenças de Final de Ciclo (DFCs).
Além de ser uma ferramenta essencial no manejo de resistência, BRAVONIL®, contribui para a manutenção da performance de outros produtos quando usado em associação a esses, proporcionando níveis mais altos de controle das doenças da soja, melhorando os programas de controle e, consequentemente, alavancando os níveis de produtividade da cultura.
Sua formulação com a tecnologia Bravo permite maior conveniência e praticidade no momento do preparo da calda de aplicação, que fica mais homogênea, não causa o entupimento dos bicos de pulverização e não danifica os sistemas de aplicação. Além disso, sua tecnologia proporciona maior cobertura e fixação nas folhas, assegurando que o produto seja menos lavável pela ocorrência de chuva.
Conheça os benefícios de BRAVONIL®, o multissítio para todas as fases da cultura de soja:
- Conveniência: maior uniformidade de mistura e fluidez na aplicação, evitando danos aos equipamentos e o entupimento dos bicos;
- Aderência: melhor cobertura foliar e resistência à chuva;
- Manejo de resistência: promove o manejo consciente, sendo uma ferramenta fundamental para o gerenciamento de resistência, protegendo a lavoura e as tecnologias fungicidas;
- Amplo espectro: eficaz no combate às principais doenças da soja.
Soluções para as últimas aplicações
É fundamental que se compreenda que as últimas aplicações na soja consolidam todo o manejo empregado ao longo do ciclo da cultura, principalmente diante de anos com um cenário tão complexo, como o da safra 2023/24.
As etapas de tratamento de sementes, aplicação zero nos estádios vegetativos e aplicações nos estádios reprodutivos são essenciais para a construção da sanidade da lavoura e as últimas aplicações têm como objetivo proteger a lavoura em uma etapa crucial para a definição da produtividade.
As últimas aplicações protegem contra Doenças de Final de Ciclo, reduzem a pressão de patógenos na área, promovem a sustentabilidade do manejo de doenças, preservam a qualidade da produção e a rentabilidade final para o sojicultor.
Nesse sentido, as últimas aplicações têm um papel fundamental na consolidação da construção da sanidade foliar, finalizando o manejo e protegendo a produtividade. Para isso, é imprescindível contar com ferramentas de amplo espectro e multipotentes para obter os melhores resultados.
CYPRESS®: eficiência superior nas últimas aplicações
CYPRESS® apresenta a composição de dois triazóis sinérgicos e complementares, ideal para o manejo completo de ferrugem-asiática e manchas foliares: ciproconazol e difenoconazol.
Ciproconazol é eficiente no controle da ferrugem-asiática. A concentração desse ingrediente ativo na formulação de CYPRESS® proporciona altos níveis de controle e colabora com o manejo de resistência desse fungo.
Já o difenoconazol é um ativo exclusivo e consagrado no controle do complexo de doenças da soja, apresentando excelência no combate de manchas foliares, DFCs, oídio e antracnose.
Os diferenciais de CYPRESS® consistem na alta concentração dos triazóis de sua composição, superior aos principais competidores; na absorção e na sistemicidade igualmente superiores, otimizando sua eficácia nas últimas aplicações do ciclo da cultura da soja; na sua alta seletividade; e na possibilidade de dispensar o uso de adjuvantes na calda de pulverização.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
Confira a central de conteúdos Mais Agro para ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no campo.
Eu amei esse artigo ele é muito bom mesmo